Todos os consoles, incluindo o PC, possuem bibliotecas que variam de pequenas a relativamente gigantescas. Dentro dessas coleções, encontramos títulos incríveis, lembrados por gerações, e outros que só podemos classificar como jogos malditos.
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Com esse sentimento em mente, a Comunidade Mega Drive decidiu trazer uma lista de jogos malditos que você deve evitar a todo custo.
Claro, sabemos que alguns desses jogos podem ser os favoritos de alguém. E adivinha? Isso não nos impede de seguir em frente com a lista. Vamos a ela!
Tic-Tac-Toe 3D
Um rápido olhar para Tic-Tac-Toe 3D no Atari 2600 já mostra o quanto os videogames evoluíram como forma de entretenimento. Este jogo maldito entrega exatamente o que promete, mas é difícil imaginar alguém preferindo seus gráficos de linhas sobre a abordagem tradicional de papel e caneta.
O jogo não oferece nada além do seu conceito superficial. O maior problema? O computador leva 20 minutos para fazer um movimento. Esse tempo de processamento prolonga uma partida simples de forma completamente desnecessária.
Star Fox
Star Fox falha como jogo de ação, onde você enfrenta ameaças alienígenas enquanto explora níveis vazios em busca de um cristal. Os sprites decepcionantes e a trilha sonora irritante não ajudam em nada na experiência.
Os controles confusos sabotam o jogador, especialmente ao recuperar o cristal brilhante de cada nível, que transforma a tarefa em algo semelhante a um desafio de máquina de garra. O conteúdo é escasso e não impressiona. Felizmente, a Nintendo nos trouxe o Star Fox que fez todo mundo esquecer este desastre do Atari 2600.
O Atari teve muitos jogos malditos, mas vamos nos ater apenas a 2, assim como os demais sistemas.
Friday the 13th
Alguns creditam Friday the 13th, um jogo maldito para o NES por ser único e ambicioso. Aqui, reconhecemos a verdade: a franquia Friday the 13th nunca foi tão assustadora quanto o momento em que você tentou jogar isso na infância. E tem de ser incluído na lista de jogos malditos!
O mapa confuso e os controles horríveis parecem projetados para eliminar qualquer possibilidade de diversão. Jason até ganha pontos pelo macacão roxo estiloso, mas só isso mesmo.
Back to the Future Part II and III
O primeiro Back to the Future para NES já era ruim, mas ao menos seguia alguma lógica de design. Back to the Future Part II and III supera tudo ao ser a abordagem mais confusa de viagem no tempo da história do entretenimento.
Sinceramente, ainda não sei o que o jogo espera de mim. Ele tenta oferecer uma aventura baseada nos últimos dois filmes da série, mas jogar por mais de 20 minutos sem gritar “O que você quer que eu faça?!” parece impossível. A falta de lógica no design e a jogabilidade insuportável o tornam um dos piores da era 8-bit.
E estes dois são apenas a ponta do iceberg de jogos malditos que temos no NES!
Back to the Future Part III
Esta versão do Master System replica o desastre do Mega Drive. No primeiro nível, 99% impossível, você controla Doc Brown a cavalo desviando de objetos com pouco tempo de reação, tudo isso ao som de uma versão horrível de Ghost Riders in the Sky.
O jogo ainda é cronometrado, e errar várias vezes o força a reiniciar. Passar do estágio inicial não melhora a experiência. Ele foi feito frustrante porque só tem quatro níveis. Repita todas as críticas da versão do Genesis e aplique aqui.
Mickey’s Ultimate Challenge
O nível final é um quebra-cabeça deslizante cronometrado. Mickey, vai para a casa do caralho com o seu queijo podre!
Wayne’s World
É impressionante como Wayne’s World fez sucesso nos anos 90. O jogo, inspirado no filme e nos sketches, coloca Wayne e Garth presos em um videogame da Noah’s Arcade. O resultado? Wayne em um desastre de plataforma run-and-gun.
O design de níveis é horrível, e quase tudo no jogo irrita. A versão do SNES ainda tinha certo charme 16-bit, mas a do Genesis piorava áudio e visuais, matando qualquer atrativo. Nem o famoso Extreme Close-Up! foi bem feito.
X-Perts
A Sega tentou explorar o conceito de Eternal Champions, mas tanto Chicago Syndicate (Game Gear) quanto X-Perts (Genesis) falharam. Apesar das boas ideias, ambos sofrem de execução terrível.
E as vezes é melhor nem tentar se algo é mal planejado, matando, assim, uma pretensa franquia que poderia ter dado certo!
Bebe’s Kids
Bebe’s Kids ganhou fama como um dos piores jogos já feitos. Até a Nintendo Power criticou! Esse jogo é um marco na era dos péssimos side-scrollers licenciados do SNES.
Os visuais são genéricos, a trilha sonora é terrível, e a jogabilidade mistura combate ruim, níveis confusos e um limite de tempo cruel. É tão ruim que chega a ser impressionante.
Lester the Unlikely
Lester the Unlikely tenta ser um jogo de ação/plataforma, mas falha miseravelmente. O protagonista é desajeitado, incapaz de andar ou lutar de forma decente.
A jogabilidade frustra rapidamente. Lester foge ou se encolhe sem que você peça, e as animações terríveis, controles atrasados, quedas constantes e inimigos difíceis transformam o jogo em um teste de paciência.
E vocês? Qual a lista que você faria de jogos malditos?
