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Crítica à Tectoy | Opinião

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Crítica

Crítica por Rodrigo Goinadis

Uma declaração de uma ex-funcionária da Tectoy deu o que falar no grupo do Zeenix no Facebook. Devido a uma postagem com a imagem de Lorainne Damasceno, líder de comunidade da Tectoy, onde, na postagem se argumentava de nunca ter sido visto tal pessoa, Damasceno anunciou seu desligamento da empresa há tempos.

Ela afirmou que o público não tem culpa por não saber o que realmente acontece nos bastidores. Comentou que trabalhou das 9h às 19h, ficou doente e que a equipe tentou seguir com outros projetos, mas a direção da empresa optou por não avançar. Isso, ao meu ver, demonstra que a Tectoy, liderada pelo CEO, seus conselheiros e outras lideranças, não está fazendo um bom trabalho.

Lorainne mostrou maturidade ao não atacar a empresa nem citar nomes durante sua explicação. Essa atitude merece reconhecimento, pois nem todos têm essa elegância ao se expressar. No entanto, ela deixou claro que a empresa está desorganizada.

Minha opinião e crítica

Não vou entrar no mérito do Zeenix, mas, para mim, o modelo Lite não é viável, enquanto o Pro tem um potencial interessante. Basta observar o que foi (ou não foi) feito para tornar o Zeenix atrativo ao consumidor. A propaganda foi extremamente fraca. Em um cenário onde redes sociais e canais no YouTube são fundamentais para promoção, a Tectoy falhou ao não explorar essas ferramentas nem explicar de forma clara os objetivos do Zeenix Lite e Pro.

É evidente que todos na empresa têm alguma responsabilidade. Contudo, a maior parte recai sobre a direção da Tectoy, liderada pelo CEO, que não soube lidar com essas questões. Não acredito que Pedro Caxa e outros integrantes da equipe Zeenix (a maioria já saiu) sejam ou venham a ser os principais responsáveis caso o produto fracasse. A declaração de Lorainne sugere que o problema é muito mais profundo.

Questionamentos

Será que a equipe não tinha autorização dos superiores para falar sobre o produto nas redes sociais? Se foram contratados para promover o Zeenix, por que a empresa impôs barreiras? Ou será que ela acreditava que a equipe não estava desempenhando um bom trabalho? Essas respostas, por ora, permanecem incertas.

Se a empresa continuar sob a direção de pessoas sem visão ou capacidade de lidar com esses desafios, o futuro da Tectoy será sombrio. O grupo precisa de harmonia e de uma liderança que defina os rumos do projeto.

Como dizia Roberto Justus em O Aprendiz: “A gente não pode deixar que as dificuldades abatam a gente, nem permitir que elas nos impeçam de lidar com elas da melhor forma possível. Não podemos deixar o caos se instaurar dentro de uma empresa. Esta empresa vai falir. Essa empresa estará condenada. Essa empresa não tem como operar da forma que está”.

Uma conclusão a minha crítica

Entretanto, a partir das declarações de Lorainne e dos comentários polêmicos do CEO nas redes sociais, considero o CEO o maior responsável por essa crise. Ele define quem lidera os setores e, consequentemente, quem compõe a equipe. Infelizmente, a liderança da Tectoy parece não entender nada sobre gestão e processos.

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