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Call of Duty: Black Ops 6, já estamos no nº 6? | Review | Xbox One

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Call of Duty

É interessante lembrar que, há pouco tempo, eu ainda jogava Call of Duty: Modern Warfare, e logo depois veio o anúncio do primeiro Black Ops. Hoje, é curioso ver como Black Ops já alcançou sua sexta edição, enquanto Modern Warfare parou na terceira.

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A verdade é que a franquia Call of Duty, da Activision, passou por altos e baixos ao longo dos anos, assim como acontece com Need for Speed. Os lançamentos frequentes nem sempre mantêm a qualidade, e muitas vezes as desenvolvedoras acertam em alguns pontos, mas cometem vários erros.

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No entanto, Black Ops 6 surpreende positivamente. Diferente de muitos jogos recentes que mal rodam no Xbox Series S, esse título roda muito bem até na geração anterior, incluindo o Xbox One, o console mais modesto entre os lançados na época (Xbox One, PlayStation 4, Xbox One X e PlayStation 4 Pro).

Esse é um grande acerto da Activision, que ainda valoriza os donos do Xbox One, um console que continua relevante. Ainda assim, o tamanho do jogo é um ponto negativo. Por isso, aqui vai um pedido: Activision, otimize o tamanho dos arquivos de seus jogos.

Agora, vamos ao review completo de Black Ops 6!


E lá vamos nós

Começando pela campanha do Black Ops 6, que é um dos elementos mais sólidos do jogo, e se destaca por proporcionar horas de entretenimento com diversos níveis de complexidade, dignos de um replay.

Em termos de história, situamos o enredo em 1991, no período imediatamente após a Guerra Fria. Apesar de a Guerra Fria oficialmente ter acabado, uma organização secreta sombria chamada Pantheon permanece manipulando os bastidores.

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A CIA, sob a liderança de um chefe durão, envia a equipe do protagonista, composta por rostos novos e conhecidos, como Frank Woods e o agente Russell Adler, em uma missão intensa que envolve até criar uma célula de resistência clandestina.

Entre os personagens, todos são bem apresentados e empáticos, com arcos de tensão bem orquestrados, e em meio à narrativa, há momentos que não envolvem combate direto, mas são altamente imersivos.

Isso faz com que o desejo por ação cresça naturalmente e, quando o jogo responde, é com sequências cheias de adrenalina. A campanha, portanto, consegue equilibrar bem seus elementos e mantém o jogador engajado em sua trajetória.

Sequências de Ação Intensas

As sequências de ação brilham especialmente no gameplay de armas, que em Black Ops 6 rivaliza com o Modern Warfare em termos de sensação de força e poder. As nuvens de sangue, os sons abafados e o impacto dos tiros tornam a experiência mais visceral, adicionando um toque autêntico, quase um tanto hardcore, que aproxima o jogo de um simulador militar.

Há uma mistura habilidosa de elementos, com momentos de tiroteio, furtividade e até missões em pequenos mundos abertos com objetivos secundários e NPCs. A variedade e a mistura de gêneros proporcionam uma experiência completa.

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Um destaque técnico importante é a utilização do novo motor gráfico, introduzido no Modern Warfare de 2019. Em Black Ops 6, ele finalmente é plenamente explorado, proporcionando uma experiência visual de alta qualidade e uma jogabilidade fluida. É nítido que o Black Ops está aproveitando ao máximo essa base técnica, e isso reflete diretamente na experiência do jogador.

Entretenimento e Imersão sem Realismo

A campanha culmina em sua sexta missão, onde o enredo toma um rumo inesperado e intenso, cativando o jogador. Black Ops 6 opta por deixar de lado o realismo militar em certos momentos e adota uma abordagem que eleva o nível de imersão ao máximo. Mesmo que a missão final tenha um toque de exagero, isso não compromete a experiência; ao contrário, aumenta a emoção.

Entre as missões, o jogador tem momentos para interagir com personagens familiares e outros novos no esconderijo secreto. A inclusão de Woods, agora envelhecido e em uma cadeira de rodas, adiciona uma camada nostálgica e simbólica ao jogo.

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Mesmo sem o realismo extremo de outros títulos, a campanha consegue ser cativante e satisfatória, consolidando-se como um dos melhores conteúdos que Call of Duty apresentou nos últimos anos.

Uma Jogabilidade com Novas Mecânicas

Embora o estilo geral da jogabilidade siga o padrão de Black Ops, o jogo inova com novas mecânicas bem-vindas, como o sistema de “omni-movimento” e o “escudo humano”. O “omni-movimento” é uma adição interessante no modo multijogador, permitindo ao jogador realizar mergulhos em qualquer direção e observar em 360 graus. Esse recurso oferece mais flexibilidade tática, mesmo que alguns possam achá-lo um pouco desnecessário em algumas modalidades.

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Essas novidades elevam a experiência do jogador, especialmente com a inclusão de mapas visualmente impressionantes e modos diversificados, que agradam a todos os tipos de jogadores.

E o Multiplayer?

INFELIZMENTE, não há como avaliar o Multiplayer do jogo, pois para a versão de Xbox One é necessário ter o gamepass, e isto eu deixei de assinar em março de 2024.

A versão de PC, que eu poderia usar, também não tem como testar por agora, pois a minha GPU é fraca demais para o jogo.

Outro destaque

O título foi lançado também diretamente para este serviço da Microsoft. Então quem não quiser pagar o valor cheio, pode optar pelo Gamepass, tanto para o PC quanto para o Xbox.

E se gostar do jogo pode comprar depois.

Conclusão

Para quem curte um jogo a la Modern Warfare, vai ter um prato cheio com o modo campanha de Black Ops 6, já a parte Multiplayer, que como eu disse, irei ficar devendo, pelo que eu li continua bem divertido.

Call of Duty: Black Ops 6 está disponível para PC (Steam, Windows Store, Battle.net), PlayStation 4 e 5 (PSN) e Xbox One e Series (Live).

Em breve um vídeo com a jogatina de 1 hora da campanha single player do título.

A Comunidade Mega Drive recebeu uma key para o review do jogo.

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