Realmente estava ansioso para jogar Remnant II depois de finalizar Remnant: From the Ashes de ponta a ponta. Essa primeira versão, que recomendo de todas as formas, me impressionou profundamente, tanto pela jogabilidade quanto pelo aspecto técnico e design de níveis, além de ser extremamente divertida, original e cativante no modo cooperativo.
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Tive muitas dúvidas sobre essa sequência, especialmente considerando que muitos jogos recentes de lançamento saíram quebrados… Mas Remnant II é uma exceção, uma história completamente diferente e um exemplo perfeito de como se fazer uma boa continuação. Convido você a acompanhar essa história que pode surpreender e ser um dos destaques do ano.
O que esperar de Remnant II
Remnant II se passa em um mundo pós apocalíptico, onde a Terra foi devastada por uma força misteriosa chamada Raiz. Você assume o papel de um sobrevivente que precisa viajar por diversos mundos em busca de uma maneira de derrotar a Raiz. Embora a narrativa do jogo seja simples, sua execução é bem-feita. Os jogadores explorarão diferentes mundos, cada um com sua própria cultura e desafios. Além disso, você encontrará uma variedade de personagens, cada um com motivações e objetivos próprios.
A jogabilidade combina ação com elementos de RPG. Você pode escolher entre várias classes, cada uma com habilidades e pontos fortes únicos. O jogo também oferece uma variedade de armas e armaduras para enfrentar os inimigos, além de um design de níveis e progressão impressionantes.
Não haverá tédio com essa sequência, já que as opções de exploração e combate são absolutamente vastas. Além disso, o modo cooperativo para até três jogadores eleva a diversão a um novo patamar.
Jogabilidade e gráficos impressionantes
Remnant II oferece uma jogabilidade desafiadora, que realmente testa suas habilidades. Os inimigos são fortes e numerosos, exigindo que você use suas habilidades e armas de forma estratégica para sobreviver. O jogo também conta com uma série de desafios, como puzzles e chefes que adicionam ainda mais dificuldade.
Os gráficos são impressionantes e transportam o jogador para um mundo realista. Os cenários são lindamente renderizados e os inimigos possuem um nível de detalhe incrível. Além disso, há uma grande variedade de efeitos visuais que aumentam ainda mais a imersão.
Com uma quantidade significativa de conteúdo, o jogo promete manter você entretido por horas. São quatro mundos diferentes para explorar, cada um com seus próprios inimigos, desafios e recompensas. O modo cooperativo para até três jogadores adiciona ainda mais diversão à experiência.
Aquelas Classes, Armas e Armaduras!
Remnant II oferece diversas classes, cada uma com habilidades e pontos fortes únicos:
– Tiro: Especialista em combate à distância, com uma vasta gama de armas, desde rifles de assalto até franco-atiradores.
– Espada: Focado em combate corpo a corpo, com grande força e resistência, capaz de infligir danos massivos.
– Mago: Especialista em magia, com uma variedade de feitiços poderosos, desde raios a explosões.
– Sanador: Focado em dar suporte à equipe, com habilidades de cura, proteção e benefícios.
E temos armas e magia também!
– Armas de fogo: Armas de longo alcance que usam munição para infligir danos.
– Armas corpo a corpo: Para combate direto e físico.
– Magia: Uma forma de ataque elemental.
O jogo também oferece uma grande variedade de armaduras, com diferentes materiais e estatísticas que protegem o jogador dos danos.
O que há de bom e ruim em Remnant II
O lado positivo:
– Ação e RPG desafiantes e recompensadores
– Gráficos impressionantes e um mundo visualmente deslumbrante
– História cativante e personagens bem desenvolvidos
– Jogabilidade fluida e divertida
– Diversidade de classes, armas, armaduras e inimigos
– Modo cooperativo para até três jogadores
O lado negativo:
– A história é relativamente curta e previsível
– Alguns inimigos podem ser difíceis demais
– O jogo pode se tornar repetitivo em certos momentos
Um pouco da DLC The Dark Horizon
Ao pisar novamente nas planícies alienígenas de N’Erud, senti uma mistura de expectativa e curiosidade sobre as novas histórias misteriosas que este último capítulo poderia revelar. Sendo um dos locais mais únicos do jogo original, foi agradável revisitar suas paisagens melancólicas sob céus enevoados. Os desenvolvedores prometeram horizontes expandidos para o terreno árido, o que me intrigou, dada a criatividade vista nos complementos anteriores.
Embora a jogabilidade mantivesse suas virtudes, a equipe se desafiou a fortalecer outros componentes com base no feedback dos jogadores. O quão bem-sucedidos foram em dar mais vida a N’Erud e em adicionar substância à trama principal? Estava ansioso para descobrir durante minha jornada pelos setores ainda não explorados.
Como antes, o combate se mostrou envolvente, com mecânicas refinadas funcionando perfeitamente. Novos adversários exigiam táticas diferentes para serem derrotados. No entanto, onde o DLC realmente brilhou foi na narrativa ambiental. As ruínas contavam histórias dos habitantes passados através de detalhes sutis, enquanto a vegetação, tanto artificial quanto orgânica, transmitia a relação mutante com aquele lugar.
ILHAS QUE AVOAM
Ilhas flutuantes convidavam à exploração além de horizontes outrora limitados, com planadores pilotados habilmente em meio a correntes de ar. Os quebra-cabeças estimulavam a imaginação para acessar locais obscuros. Embora alguns momentos se destacassem, o ritmo desigual fazia certas seções parecerem arrastadas. Ainda assim, a apresentação geral era imersiva, atraindo o jogador para o interior desse reino.
Apesar de a narrativa não ter o mesmo brilho de obras anteriores, o enredo era tão peculiar que arrancava risadas divertidas. As interações entre o protagonista e os oponentes beiravam o absurdo, mas com toques de humanidade. Se a história ficava aquém das expectativas, os ambientes evocavam mistérios que reacendiam o senso de maravilha a cada nova descoberta.
Mecânicas inovadoras e cenários em constante mudança proporcionavam entretenimento, mesmo quando a trama enfraquecia, garantindo que a jornada mantivesse seu apelo até as cenas finais. Ao avaliar o que foi oferecido, concluo que, apesar de suas imperfeições, essa adição enriquece a experiência e mantém o interesse no que ainda está por vir.
Exploração Acima e Abaixo
Ao pisar novamente nas vastas planícies de N’Erud, as mudanças no terreno eram instantaneamente perceptíveis. Onde antes se estendia um deserto empoeirado até onde a vista alcançava, agora surgiam penhascos e ilhas flutuantes. O fogo cruzado convidava os jogadores a escalar e planar como nunca antes, trazendo vida a um cenário que outrora era criticado por sua monotonia.
Planar entre os redemoinhos de vento me levou a novas alturas, permitindo a exploração de territórios que antes eram inatingíveis. Locais ocultos que há muito tempo escapavam do alcance estavam agora à vista, tentadores em sua inacessibilidade. Escalar penhascos e saltar entre as ilhas exigia uma cadência estratégica, pois a pressa podia deixar o jogador isolado ou condenado a uma queda fatal.
No solo, plataformas subiam e desciam, levando-me aos céus para enfrentar inimigos durante a ascensão. Desviar de trens velozes era emocionante; calcular os saltos com cuidado, essencial. Quebra-cabeças escondidos em cantos sombreados recompensavam os mais perceptivos com segredos. O perigo não surgia apenas dos inimigos, mas também do próprio terreno. Névoas letais e recipientes caindo limitavam os movimentos.
Os chefes apresentavam desafios satisfatórios, embora fossem menos numerosos do que o esperado. Os novos adversários traziam táticas intrigantes, de construtos pesados a drones ágeis. Monstros mutantes surpreendiam com suas transformações, mantendo os jogadores sempre alerta. A dificuldade era justa, com encontros desafiadores, mas sem gerar frustração.
No geral, essas mudanças revigoraram as planícies já conhecidas. As iterações sobre as mecânicas estabelecidas mantiveram a jogabilidade interessante, e a verticalidade expandiu os antigos limites. Embora a história tenha decepcionado, as reimaginações criativas do design de níveis preencheram essa lacuna, preservando o apelo atemporal de Remnant, de descoberta constante em um mundo belamente hostil.
Legado e Caminhos Futuros
Embora a trama tenha ficado aquém, “The Dark Horizon” acertou onde era mais importante: combates envolventes em mundos ricamente construídos. N’Erud foi reimaginada através da implementação cuidadosa de verticalidade, mantendo o apelo da exploração sempre presente. A nova classe Warden e a coleção de acessórios expandiram as opções, permitindo aos jogadores personalizar suas estratégias.
Além disso, a apresentação visual permaneceu deslumbrante do início ao fim, e o modo “Boss Rush” se destacou como um presente que continua a dar frutos. Suas rodadas aleatórias garantem novidade constante, junto com recompensas que reforçam as construções dos jogadores. As corridas cooperativas intensificam a emoção, exigindo trabalho em equipe para enfrentar terrores intermináveis.
Para os novatos, este DLC oferece um excelente ponto de partida, com um valor excepcional considerando o tempo investido. Para os veteranos, ele traz novos motivos para explorar as ruínas repletas de relíquias, graças aos sistemas revisados. A satisfação vem não de concluir o jogo, mas da constante descoberta dentro da vastidão de Remnant.
Olhando para o futuro, há muitas oportunidades para continuar a saga de Ford e Clementine. Ou talvez um novo mundo esteja à espera, com novos horrores a serem revelados. Seja qual for o caminho que o estúdio escolher, já provaram sua habilidade em forjar universos detalhados que imergem e inspiram. Em “Horizon”, eles deram uma despedida apropriada aos mistérios de N’Erud, deixando o apetite por mais descobertas ainda insaciado.
Conclusão
Remnant II é um título sólido que entrega uma experiência desafiadora e gratificante. Fãs de jogos de ação e RPG com certeza vão apreciar. Ele apresenta uma jogabilidade desafiadora, gráficos deslumbrantes e uma vasta quantidade de conteúdo. No entanto, sua história é relativamente simples e previsível, mas ainda bem executada.
Se você está buscando um jogo que vai testar suas habilidades e recompensá-lo à altura, Remnant II é uma excelente escolha.