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A/X-101, um navinha FMV!

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Andy Dyer se senta para jogar isso durante a hora do almoço e depois se pergunta o que fazer com os 20 minutos restantes após A/X-101.

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Há muitas coisas que você pode fazer para ganhar um dinheiro extra se decidir por conta própria. Um trabalho como entregador de jornais pode lhe render um pouco. Talvez ser DJ em um clube local lhe renda alguns trocados.

Há também vários tipos de trabalho de consultoria, que podem ser bem lucrativos. E há algo ainda mais financeiramente vantajoso: se tornar um vendedor de A/X-101. Funciona assim…

BUGGER OFF

Você contata pessoas com Mega CDs e as convence a comprar uma cópia do A/X-101. Você vai até as casas delas e fica jogando o jogo enquanto pega o pagamento de 60 libras adiantado.

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Então, você joga o tempo que quiser. Em menos de uma hora, eles terão terminado o jogo, lançado o controle na parede de tanta raiva, devolvido o CD para você e mandado você embora. Então você vende o jogo e ganha 60 libras por uma hora de trabalho. Não é ruim, né?

Mas vejamos o outro lado da situação. Imagine o quão desapontado você ficaria se pagasse 60 libras por um jogo.

FOR CRYING OUT LOUD

Ele está cheio de fundos renderizados que passam suavemente por você da mesma forma que em jogos como Slipheed. Você posiciona a mira na tela para atirar em pequenas coisas que se aproximam de você. Uma ação de atirar sem muita interação, assim como em um filme interativo barato.

Mas, nesse jogo, a única coisa que posso fazer é apertar o botão de tiro repetidamente e me perguntar: “É isso? O que eu quero saber é: alguém da equipe de desenvolvimento achou que isso seria divertido?”. Parece que o jogo foi feito muito fácil? Talvez. Mas, um pouco fácil demais?

Os desenvolvedores de hoje não só jogam seus próprios jogos até o fim, mas também se preocupam com os bugs para entregar um jogo decente ao consumidor.

Agora, alguns jogos de arcade te fazem sofrer por uma questão de longevidade, mas você ainda se diverte. Aqui, estou exagerando, mas, sinceramente, nunca fiquei tão desapontado com um jogo no Mega CD, e já faz bastante tempo que isso não acontece.

Não estou zangado com tudo isso, para ser honesto. Estou mais atônito com a falta de habilidade ou dedicação de quem fez o jogo. Com os gráficos corretos e som cativante, quase poderia valer a pena. Mas o A/X-101 é tão simplório e sem inspiração que chega a ser um produto desesperadamente ruim.

Fonte: Mega | June, pag. 36.

Confira a nossa jogatina do jogo no nosso canal.


A/X-101

Review – SEGA PRO – Mega CD

No ambiente difícil e perigoso da vida de um piloto espacial profissional, os desafios nunca são pequenos. Multi-tentáculos escorregadios se arrastam por caminhos viscosos sobre as faixas espaciais, enquanto horríveis criaturas esperam atrás de planetóides em decomposição, aguardando o momento certo para atacar naves inocentes e sugar seus cérebros.

Bem, eu não sei sobre você, mas essas descrições me empolgam! Ninguém está fritando meus neurônios fora daqui… ainda. Então, por que raios estou preso na nave mais horrenda, a mais chata e de aparência genérica, sem graça, tentando me livrar de alienígenas que voam direto para minha linha de fogo? Eles deveriam se preocupar, porque estou de mau humor…

A/X-101 é o mais recente de uma longa linha de shooters 3D lançados para o Mega-CD. E, infelizmente, tem todos os problemas que um jogo desse estilo parece ter. Assim como Slipheed, você voa por túneis espaciais, atirando em coisas enquanto acompanha gráficos de fundo deslumbrantes com uma abordagem de “cyberspace”. Mas, ao contrário de Slipheed, onde você realmente controla sua nave, aqui tudo o que você precisa fazer é mover sua mira ao redor da tela e atirar.

Você não controla sua nave ou faz qualquer outra coisa. Basicamente, a jogabilidade foi completamente desenterrada dos velhos clássicos como Taidan e Star Raiders ou do arcade Star Wars. E, depois de quase 12 anos de desenvolvimento de alta tecnologia, você esperaria muito mais desse tipo de jogo. Este é o ponto principal: eu só posso criticar os fundos gráficos que não têm interação com o jogo.

Na verdade, tudo o que você faz é mover sua mira pelo cenário e atirar. Você não controla sua nave nem faz mais nada. Essencialmente, a jogabilidade foi “emprestada” de jogos clássicos dos anos 80, como Taidan e Star Raiders, ou do arcade Star Wars. Depois de quase 12 anos de desenvolvimento tecnológico, você esperaria muito mais de um jogo deste tipo.

Existem cenas de corte FMV entre os níveis, mas o jogo continua o mesmo: mover sua mira e atirar nas coisas que aparecem. Com apenas três fases e a duração de aproximadamente 45 minutos, o jogo acaba antes de você perceber. Qualquer um que comprou o Mega-CD deve se sentir insultado ao ser vendido esse tipo de produto.

Além disso, há uma pequena pausa entre os estágios para acessar mais gráficos do Mega-CD, interrompendo a ação. Não importa o quão bonitinhas as cenas FMV sejam, o jogo por trás delas é extremamente básico. Não tenho muito mais o que dizer sobre isso.

PRO DICA:
Mantenha o dedo pressionado no botão de tiro. Não há muito mais o que fazer no jogo.


Notas

PROVIEW
Nick R:
“Bom para assistir, mas decepcionante de jogar, pois há pouca coisa além disso.”

  • 5 de 10

Mark:
“Eu nunca desligo meu Mega-CD até ter terminado um jogo, mas dessa vez foi o primeiro.”

  • 6 de 10

PROSCORE

  • Gráficos: 85%
    Muito bons, e os alienígenas parecem ótimos, mas em um jogo da Silicon Graphics, isso não tem muito significado.
  • Som: 50%
    Sem trilha sonora ao vivo. Sem música. Sem nada memorável.
  • Jogabilidade: 5%
    Em poucas palavras, horrível. O pior shooter 3D que já vi. Não há interatividade.
  • Desafio: 10%
    Se você acha que alienígenas que voam diretamente para sua mira são difíceis, tente “não” explodir de tédio.

Nota Final: 10%
“Sem dúvida, o pior shooter de nave em CD que eu já joguei. Preguiçoso e sem inspiração, os programadores deveriam sentir vergonha.”

Fonte: SEGA PRO | JUL | 1994

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