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16-bits, os dez melhores jogos!

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Rapaz, este texto aqui do Olhar Digital vai fazer todo mundo feliz. O leigo ou aquele que só jogou Super Nintendo na era 16-bits, achará que a lista está ótima e é isso mesmo.

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Mas você que é retrogaming, que jogou Mega Drive, Super Nintendo e, até mesmo, Neo Geo, sabe que a lista a seguir é uma verdadeira ATROCIDADE e que não reflete em nada aquela época a não ser, novamente, que você seja um nitetista safado e nunca jogou Mega Drive.

Os 10 melhores jogos da era 16-bits (por Olhar Digital)

A era 16 bits foi um período de ouro na história dos videogames, marcado por inovações gráficas, sonoras e de jogabilidade que moldaram a indústria de jogos eletrônicos como a conhecemos hoje. Durante essa época, consoles como o Super Nintendo Entertainment System (SNES) e o Sega Genesis (Mega Drive) trouxeram ao mundo alguns dos jogos mais icônicos e queridos de todos os tempos. Por isso, separamos os dez melhores jogos dessa era dourada, que ainda hoje são lembrados com carinho por jogadores de todas as idades.

Os 10 melhores jogos da era 16 bits

  • Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars;
  • Sonic the Hedgehog;
  • Super Mario Kart;
  • Donkey Kong Country;
  • Street Fighter II Turbo;
  • Super Mario World;
  • Final Fantasy VI;
  • Super Metroid;
  • Chrono Trigger;
  • The Legend of Zelda: A Link to the Past.

Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars

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Título foi feito pela Nintendo em parceria com a Square (atual Square Enix), desenvolvedora de Final Fantasy. Imagem: Nintendo/Divulgação

Desenvolvido em uma colaboração histórica entre a Nintendo e a Squaresoft (atual Square Enix), Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars foi lançado em 1996 para o SNES e rapidamente se tornou um clássico e ficou marcado como um dos melhores jogos da era 16 bits. Este jogo combina elementos de RPG com a jogabilidade característica de Mario, resultando em uma experiência única e encantadora.

O enredo gira em torno da busca de Mario para recuperar as sete estrelas que formam a Star Road, um caminho celestial que foi destruído por um ser maligno chamado Smithy. Mario se une a personagens como Mallow, um estranho ser parecido com uma nuvem, e Geno, uma marionete possuída por um espírito estelar, além dos tradicionais Bowser e a Princesa Peach.

A jogabilidade mistura plataformas e batalhas por turnos, com um sistema de combate dinâmico que inclui comandos de ação para aumentar o dano dos ataques ou a eficácia das defesas. Os gráficos são vibrantes e utilizam uma perspectiva isométrica que foi inovadora para a época.


Sonic the Hedgehog

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Sega/Divulgação

Sonic the Hedgehog, lançado pela Sega em 1991 para o Mega Drive, apresentou ao mundo o icônico ouriço azul que se tornou o mascote da empresa. Desenvolvido pela Sonic Team, o jogo foi uma resposta direta ao sucesso de Mario da Nintendo e ajudou a Sega a estabelecer uma identidade forte no mercado de consoles, além de ser sinônimo a era 16 bits.

O diferencial de Sonic era sua velocidade impressionante. Os níveis foram projetados para serem percorridos rapidamente, com loopings, saltos e inimigos estrategicamente colocados para desafiar os reflexos dos jogadores. A música, composta por Masato Nakamura, e os gráficos coloridos e detalhados ajudaram a criar uma experiência imersiva e emocionante.


Super Mario Kart

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Lançado em 1992 para o SNES, Super Mario Kart introduziu o gênero de corrida de kart aos videogames e iniciou uma das franquias mais duradouras e bem-sucedidas da Nintendo. O jogo se destacou por sua jogabilidade acessível e divertida, que podia ser apreciada tanto por jogadores casuais quanto por competidores mais sérios.

O jogo oferece vários modos, incluindo o Grand Prix, onde os jogadores competem em diferentes copas, e o Battle Mode, que se tornou um favorito nos modos multiplayer. O uso de itens, como cascos de tartaruga e bananas, adiciona uma camada estratégica às corridas, permitindo que os jogadores atrapalhem seus oponentes. Super Mario Kart não só popularizou o gênero de corrida de kart, mas também ajudou a cimentar o multiplayer local como uma característica essencial dos jogos de console.


Donkey Kong Country

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Donkey Kong Country, desenvolvido pela Rare e lançado em 1994 para o SNES, foi um marco tecnológico na era 16 bits, graças aos seus gráficos pré-renderizados que criaram um visual impressionantemente detalhado e colorido. O jogo revitalizou a franquia Donkey Kong e estabeleceu novos padrões para os jogos de plataforma na era 16 bits.

O jogo segue Donkey Kong e seu sobrinho Diddy Kong em sua missão para recuperar a banana horda roubada pelo vilão King K. Rool. A jogabilidade é fluida e desafiante, com níveis variados que incluem selvas, minas e fábricas. A trilha sonora, composta por David Wise, é amplamente considerada uma das melhores da era 16 bits, com músicas memoráveis que complementam perfeitamente a atmosfera de cada nível.


Street Fighter II Turbo

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Lançado em 1992 pela Capcom para o SNES, Street Fighter II Turbo foi uma versão aprimorada do já extremamente popular Street Fighter II. Este jogo é muitas vezes creditado por popularizar o gênero de jogos de luta e estabeleceu muitos dos padrões seguidos por títulos posteriores, não só na era 16 bits.

Street Fighter II Turbo introduziu um elenco diversificado de personagens, cada um com seus próprios movimentos especiais e estilos de luta únicos. O modo turbo permitiu combates mais rápidos e intensos, aumentando a adrenalina e a emoção das lutas. A precisão dos controles e o equilíbrio entre os personagens foram pontos cruciais que ajudaram a manter o jogo competitivo e justo.


Super Mario World

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Super Mario World, lançado em 1990 como título de lançamento do SNES, é amplamente considerado um dos melhores jogos de todos os tempos, não só da era 16 bits. Desenvolvido pela Nintendo, o jogo expandiu as mecânicas de seus antecessores, introduzindo novos elementos que se tornaram padrão na série Mario.

O jogo apresentou o dinossauro Yoshi, que Mario pode montar e usar para engolir inimigos e ganhar habilidades extras. Os níveis são cuidadosamente projetados, com uma variedade de ambientes que vão de florestas e cavernas a castelos e cenários aquáticos. A possibilidade de explorar e descobrir saídas secretas e áreas ocultas adicionou um nível de profundidade e replayability raramente visto na época.


Final Fantasy VI

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Final Fantasy VI, lançado pela Squaresoft em 1994 para o SNES, é frequentemente citado como um dos melhores RPGs já feitos. O jogo apresenta uma narrativa profunda e envolvente, com um elenco de personagens complexos e bem desenvolvidos.

A história de Final Fantasy VI é épica, abrangendo temas de resistência contra tirania, sacrifício e redenção. O jogo inovou ao permitir que o jogador controlasse múltiplos protagonistas, cada um com sua própria história e habilidades únicas. O sistema de combate por turnos, combinado com a mecânica de Magitek e as invocações de Espers, ofereceu uma profundidade estratégica que manteve os jogadores engajados por horas a fio.


Super Metroid

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Lançado em 1994 para o SNES, Super Metroid é um jogo de ação e aventura que ainda é considerado um marco no design de jogos nos 16 bits. Desenvolvido pela Nintendo, ele estabeleceu muitos dos padrões para o gênero “Metroidvania”, caracterizado por exploração não linear e progressão baseada em habilidades.

O jogador assume o controle de Samus Aran, uma caçadora de recompensas intergaláctica, em sua missão para resgatar um bebê Metroid sequestrado pelo pirata espacial Ridley. O design dos níveis é magistral, incentivando a exploração e a descoberta de upgrades que permitem acessar novas áreas. A atmosfera do jogo é aprimorada por sua trilha sonora evocativa e gráficos sombrios, que criam um senso de isolamento e mistério.


Chrono Trigger

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Chrono Trigger, desenvolvido pela Squaresoft e lançado em 1995 para o SNES, é amplamente celebrado como um dos melhores RPGs de todos os tempos. O jogo foi uma colaboração entre alguns dos maiores nomes da indústria, incluindo Hironobu Sakaguchi (criador de Final Fantasy), Yuji Horii (criador de Dragon Quest) e Akira Toriyama (ilustrador de Dragon Ball).

A história de Chrono Trigger envolve viagens no tempo, com os protagonistas viajando entre diferentes eras para evitar um cataclismo global. Cada decisão tomada pelo jogador pode afetar o curso da história, levando a múltiplos finais. O sistema de combate é inovador, combinando batalhas por turnos com elementos de tempo real e permitindo combinações de ataques entre os personagens. A trilha sonora, composta por Yasunori Mitsuda e Nobuo Uematsu, é uma das mais aclamadas dos 16 bits e da história dos jogos como um todo.


The Legend of Zelda: A Link to the Past

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The Legend of Zelda: A Link to the Past, lançado em 1991 para o SNES, é muitas vezes considerado o melhor jogo da era 16 bits e um dos melhores de todos os tempos. Desenvolvido pela Nintendo, ele estabeleceu muitos dos elementos que definiriam a série Zelda por décadas.

O jogo segue Link em sua missão para salvar o reino de Hyrule do malvado Ganon. A Link to the Past introduziu a mecânica de alternância entre dois mundos, o Light World e o Dark World, que acrescentou uma nova camada de complexidade e exploração ao jogo. Os quebra-cabeças engenhosos, a variedade de itens e armas, e o design de níveis intricado contribuíram para uma experiência de jogo profunda e recompensadora. A trilha sonora e os gráficos detalhados ajudaram a criar um mundo imersivo que capturou a imaginação de milhões de jogadores.

A era 16 bits foi um período de criatividade e inovação sem precedentes na indústria dos videogames. Os jogos lançados nessa época não apenas definiram padrões para futuros títulos, mas também deixaram um legado duradouro que continua a influenciar os desenvolvedores de hoje.

Desde RPGs épicos e emocionantes até jogos de ação e aventura cheios de adrenalina, os títulos desta lista representam o melhor da era 16 bits, cada um deles contribuindo de maneira única para o mundo dos videogames.

Fonte: Olhar Digital


Opinião

Pessoas, sério, literalmente esta é uma lista feita por um Nitetista. Citou Sonic porque deve ter sido o único título que deve ter jogado em questão e olhe lá!

Cadê um Contra, seja do Super Nintendo, seja do Mega Drive? Cadê Road Rash? Streets of Rage? Ristar? Kid Chameleon, Desert Strike, TMNT: Hyperstone Heist ou Super Street Fighter 2?

Estou simplesmente abismado com essa lista que, literalmente, excluiu o concorrente da Nintendo e, sequer, se lembrou do Neo Geo, que também é um console 16-bit e do esquecível – até compreensível que tenha sido como tal – PC Engine, que faz desta era, mesmo tendo um processador principal de 8-bit.

Listas são complicadas de serem feitas, isto é um fato. Mas se só tem um jogo para falar de 880 do Mega Drive, seria mais elegante escrever no texto que não jogou o sistema de 16-bits da SEGA e que iria fazer uma lista somente do Super Nintendo.

Rapaz, esquecendo jogos como:

  • Super Castlevania IV;
  • Rock ‘n Roll Racing;
  • Out Run;
  • International SuperStar Soccer;
  • Mega Man X;
  • Super VolleyBall;
  • Side Pocket;
  • Mortal Kombat III.

Obrigado Olhar Digital, por fazer eu ter receio dos seus textos.

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