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PGB 2024: brasileiros temem a IA no mercado de trabalho.

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Imagem: Gogamers

A Pesquisa Game Brasil (PGB 24) traz dados inéditos sobre percepção da população brasileira a respeito de inteligências artificiais. 

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O estudo demonstra um receio da população em relação às IAs, 56,2% afirmam ter medo de um mundo repleto de ferramentas generativas e 58% acreditam que pode haver um aumento na desigualdade social como resultado das substituições dos empregos.

A PGB 24 ainda endossa a visão de que as inteligências artificiais podem melhorar o trabalho, tornando as pessoas mais produtivas e criativas. A porcentagem das pessoas que concordam e acreditam nessa afirmação chega a 67,8% e somente 7,4% dos entrevistados discordam.

Isso não quer dizer que os sistemas estejam ligados somente ao trabalho e às demandas do dia a dia. 59,5% dos entrevistados gostam da ideia de utilização nas escolas e no aprendizado, tornando a prática mais eficaz.

Segundo a pesquisa, 59,7% dos entrevistados sentem que as IAs estão completamente ligadas ao seu cotidiano. 58,7% disseram que ja utilizaram aplicativos de sistema de direção por mapas que utilizam Inteligência Artificial, como o Waze e o Google Maps.

Outra aplicação que também aparece com grande destaque são os bots de autoatendimento ao consumidor com 55,8% e logo atrás às assistentes virtuais, como a Siri (IA do sistema IOS da Apple) e a Alexa (IA do sistema da Amazon). 

Ferramentas de geração de textos, imagens e sons, como por exemplo o Chat GPT também aparecem na pesquisa com 27,3%. Apenas 9% dos entrevistados afirma não ter entrado em contato com nenhuma ferramenta de IA generativa.

  • GB 2024


É interessante notar que a IA está sendo amplamente utilizada em várias áreas de serviços que demandam atendimento. Nem sempre ela opera corretamente ou desempenha bem as tarefas desejadas, mas ainda assim representa os primeiros passos para alcançarmos uma maior eficiência nesse aspecto.

A implementação da Inteligência Artificial em diferentes aspectos da sociedade dependerá principalmente da disponibilidade generalizada dela, mais do que de uma adoção forçada.

Assim como aconteceu com a água encanada, eletricidade, rádio, televisão, telefone e celular, também acontecerá com as IAs.

Uma questão central é: a humanidade estará disposta a receber atendimento médico baseado em dados em um consultório? Um professor apresentado por meio de uma tela de computador poderá substituir um professor humano?

Os seres humanos têm uma forte preferência pelo contato face a face, presencial, e pelo toque humano. Mesmo que essas IAs generativas se assemelhem a humanos, a presença física ainda é essencial. Isso é evidenciado na PGB 2024 em relação aos receios quanto às desigualdades sociais e ao aumento do desemprego.

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