É amplamente conhecido o quão apelativas podem ser algumas propagandas, especialmente durante a época dourada do início dos anos 1990. Nessa era, os limites eram amplamente ultrapassados, e isso era tanto um desafio quanto uma oportunidade para os astutos profissionais de marketing. Os consoles de 16 bits viviam em um cenário onde tudo parecia possível. E era uma delícia para uma boa apelação marketeira. Era uma época onde a liberdade criativa se misturava com a busca por chamar atenção de maneiras inovadoras e, por vezes, extravagantes.
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As estratégias de marketing aproveitavam-se desse contexto, criando campanhas que buscavam impactar os consumidores de forma marcante. Desde anúncios com gráficos impressionantes até slogans ousados e comerciais televisivos extravagantes, os marketeiros mergulhavam na liberdade da época para destacar os diferenciais dos consoles de 16 bits.
Essa era viu o nascimento de diversas estratégias publicitárias arrojadas, moldando a maneira como os videogames eram percebidos e desejados pelo público. E a apelação marketeira rolava solta.
Enquanto um console se orgulhava de ser o mais rápido do mundo, o outro parecia hesitar em sair do lugar. A SEGA, especialmente, enfatizou essa velocidade com a expressão ‘blast processing’. Esse termo, usado como estratégia de marketing, destacava a capacidade do Mega Drive de processar dados rapidamente, prometendo uma experiência de jogo mais ágil e dinâmica em comparação com seu concorrente.
Nos Estados Unidos, a SEGA adotou uma estratégia ousada ao recrutar famosos para promover o Sega Genesis e seus jogos. Celebridades como Michael Jackson e Joe Montana foram usadas em campanhas publicitárias para elevar o status do console. Suas participações não apenas adicionaram um toque de glamour, mas também destacaram a popularidade e a diversidade dos jogos disponíveis, cativando um público mais amplo e reforçando a imagem do Genesis como uma escolha de entretenimento de primeira linha.
É interessante notar que, muitas vezes, os jogos classificados como “E for Everyone” pela ESRB podem parecer mais simples ou menos desafiadores quando comparados aos títulos marcados como “M for Mature”. Isso se deve à natureza das classificações. Os jogos “E for Everyone” são projetados para serem acessíveis a uma ampla faixa etária, priorizando a jogabilidade simples e sem conteúdo violento ou maduro. Enquanto isso, os jogos “M for Mature” são direcionados a um público mais adulto, com narrativas complexas, temas mais profundos e, às vezes, conteúdo mais gráfico, o que muitas vezes os torna mais desafiadores e envolventes para um público mais maduro. A diferença de classificação reflete não apenas o conteúdo, mas também a complexidade e profundidade das experiências de jogo oferecidas para diferentes faixas etárias.
Com um Mega Drive, você pode se tornar o garoto mais popular do bairro. E outros elementos virão a aparecer aqui no Blog, mas, no fim das contas, se você teve um Mega Drive, ou ainda o tem, você tem o POWEEEER! XD
Sem contar com a ajuda da SEGA em sua insaciável apelação marketeira nos anos de 1990.