Retroarch é vida e nada me faltará. É isto que eu posso começar dizendo sobre este frontend de emuladores que está disponível para as mais diversas plataformas atualmente.
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Esta ferramenta criada pelo pessoal da libretro traz em um único pacote a possibilidade de se emular diversos sistemas de uma forma simples, por assim dizer.
Você quer jogar NES? Mega Drive? Super Nintendo? Saturn? Dreamcast? Até mesmo PS2 sem precisar passar por muitas configurações? O Retroarch é a forma mais fácil, e menos trabalhosa, para tanto. Claro que se você quer algo mais customizado e redondo, o frontend vai te dar essa opção e, assim, você vai mergulhar de uma forma bem mais profunda no uso deste sistema.
Uma das coisas bacanas do retroarch é que muitos dos elementos estão a um clique de alcance. Você pode simplesmente querer rodar os jogos. Então é só apontar o diretório, esperar o Retroarch performar um scan, baixar os emuladores necessários e em uns 20 minutos você estará com um sistema completamente configurado para rodar os títulos.
Após esta configuração inicial, você pode incrementar colocando capas no menu de escolha dos jogos, escolher quais emuladores rodar para alguns títulos específicos e, até mesmo, configurar o Retroarch para se conectar com o retroachievements e, assim, ter um sistema de conquistas a sua disposição.
Outra vantagem ao utilizar o Retroarch é que você ainda pode jogar online com ele. Já imaginou poder jogar Streets of Rage 2 com seus amigos Brasil afora? O trabalho da Libretro em cima deste programa foi algo excepcional.
Uma outra coisa bacana, como eu disse acima, é que o frontend está disponível para vários sistemas, como o Windows 11, 10, 8.1, 8, 7, Vista, XP, 2000, Me, 98SE, Linux, Haiku, Raspberry Pi, Android, iOS / AppleTV, MacOS, XBoX Series, One, PSVita, PSP, PS2, Switch, WiiU, Wii, GameCube, 3DS e tantos outros.
Vocês devem ter notado que neste emaranhado de sistemas que cito acima que tem o XBoX One, Series. Antes de um banimento generalizado por parte da Microsoft, o Retroarch era possível de ser usado em forma de retail, isto é, você baixava o programa como se fosse um jogo para o seu XboX e com um pendrive poderia rodar os sistemas sem precisar ir para o modo desenvolvedor.
Agora a primeira opção não é mais possível de executar, sendo obrigado o usuário comprar o modo desenvolvedor para rodar o Retroarch no XBoX. Apesar disto, o programa ainda é uma boa pedida para quem tem qualquer um dos consoles da Microsoft.
Quer dizer, lugar não falta para poder usar o Retroarch. Mas, ainda assim, claro que não podemos dizer que só existem coisas positivas para com o frontend.
Se você estiver usando um controle que não seja do XBoX (seja do 360, One ou Series), a configuração de controles terceiros vai ser um pouco chato. Quer rodar os sistemas que usam CD / DVD, precisará achar as bios dos mesmos, senão poderá haver problemas de compatibilidade com diversos ou todos os jogos, dependendo do sistema.
A sua pasta de jogos contém apenas isos? A leitura das mesmas no escaneamento do Retroarch poderá demorar um bom tempo, senão algumas horas, mesmo que as isos estejam num SSD Sata ou NVMe, assim como nem todos os jogos tem as conquistas no retroachievements.
Mas apesar destes pequenos “problemas”, acredito que o Retroarch é a melhor maneira de experimentar os jogos para aquelas pessoas que preferem ter todos os emuladores num só lugar. O usuário pode montar um velho pc com Windows ou Ubuntu e já iniciar o frontend tornando o computador um sistema multijogos.
Deixo aqui uma pergunta, você curte o Retroarch ou prefere emular os sistemas com emuladores separados?
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