A Brasil Game Show, assim como a Big, são bons lugares para que os indies mostrem os seus jogos novos, os seus planos para o futuro e, quem sabe, conseguir pessoas ou empresas para que possam investir no que estão criando.
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E para aqueles que vão para estes tipos de eventos, os indies são os melhores estandes para conhecer títulos completamente novos, muitos deles que podem, até mesmo, mudar algum paradigma na hora da jogatina ou fazem uma bela homenagem para algum gênero ou título nos quais eles tem base.
A avenida indie que se tem na BGS é um bom lugar para passear em primeiro lugar, mas, claro, é importante frisar que em dias como o feriado do dia das crianças ou num sábado, se torna um local tão engarrafado como qualquer avenida de São Paulo. Aí quem vai para lá, precisa de uma paciência de Jó para enfrentar a avenida em questão.
Eu me lembro que nos anos anteriores, 2017, 2018 e 2019, me surpreendi com vários jogos, um deles foi o Esquadrão 51, um jogo de navinha que utiliza gráficos digitalizados para compor personagens e cenários. Os Trajes Fatais que começou bem e, atualmente, virou um vaporware e, atualmente, jogos como Top Racer Collection e o 99 Vidas da Qubyte, Alpha Blue, da DreamStories e Pocket Bravery, da Statera Studios.
Por mais que a presença da Nintendo, SEGA e da Ubisoft chamasse a atenção de boa parte do público gamer ali presente na Brasil Game Show, principalmente por conta das marcas que tem grande atração para com o gamer brasileiro, os indies dão um toque diferencial para a feira.
E não adianta só passar na frente do estande. Parar, olhar, jogar, experimentar e, principalmente, conversar com aqueles que estão criando os jogos é essencial para entender o trabalho, muitas vezes primoroso, que aqueles estúdios indies vem fazendo no Brasil e, também, pelo mundo.
Muitas vezes pegamos sempre o mais do mesmo das grandes empresas, sempre os mesmos personagens, sempre as mesmas ips. Se você quer um diferencial, vá atrás dos indies. É quase sempre uma aposta certeira, principalmente em feiras como a Brasil Game Show.
Um grande exemplo de como os indies podem surpreender é que um jogo indie de Atari foi escolhido como o melhor jogo indie na BGS 2023 pela IGN.
