Ahhh, Final Fight CD. Fazia um tempo que eu queria escrever algo sobre esse título e quão absurdamente escroto é esse jogo – não de ruindade, diga-se, mas como ele fica apelão no seu final.
A minha experiência com o jogo não se origina, a priori, nos arcades. Pelo contrário, foi com a versão capada do Super Nintendo. MAS, ser capada não significa que ela seja ruim, ela tem menos opções e só.
Anos depois é que eu cheguei a jogar a versão do arcade e fiquei com aquele sentimento que eu tive com o Turtles in Time do arcade se comparado com a versão do Super Nintendo. QUE DIFERENÇA DOS DIABOS!!!
Ainda assim o jogo foi bem competente no que deveria entregar, assim como a versão do Mega CD, o Final Fight CD. Sendo a experiência bem melhor que a versão do Super Nintendo no quesito entrega.
Final Fight CD é um jogo de ação beat-em-up lançado em 1993 para a plataforma Sega CD. É uma versão remasterizada do clássico jogo de arcade Final Fight, lançado originalmente em 1989.
O jogo segue a história de três personagens, Cody, Guy e Mike Haggar, enquanto lutam contra gangues criminosas na cidade fictícia de Metro City. Os jogadores têm a opção de jogar como qualquer um dos três personagens, cada um com habilidades e movimentos únicos.
O jogo foi recompilado pela A-Wave e publicado pela SEGA. Sendo lançado originalmente em abril de 1993 lá no Japão, saindo alguns meses depois nos EUA e na Europa no mesmo ano.
E qual é a história do título? Uma gangue chamada Mad Gear rapta a filha do prefeito, que é um ex lutador de Luta Livre, Mike Haggar. Agora ele vai ter de resgatar ela, com a ajuda de Cody e o amigo dele, Guy.
Final Fight CD é dividido em seis fases, estas sendo The Slums, The Subway, The West Side, Industrial Area, Bay Area e Uptown.
Até hoje eu não entendo é que quando a gente chega na Bay Area tem uma estátua da Liberdade. A cidade é Metro City ou Nova York? Na verdade, eu não duvido que Metro City fique vizinha a Cidade do Streets of Rage e do Rushing Beat, porque o negócio de gangue é sério nestas três cidades.
Uma das coisas mais interessantes desta versão é que a sua trilha sonora é toda trabalhada com mixado com instrumentos reais e não versões em chiptune, como foram a do Arcade e do Super Nintendo.
Além disso, esta versão traz aquilo que faltou no Super Nintendo, a possibilidade de se jogar com o Guy e, também, de ter dois jogadores ao mesmo tempo. Até hoje não se sabe porque que a Capcom cortou estas duas coisas.
Apesar deste jogo ter marcado todo um gênero em questão, o do Beat ‘n Up, ou como eu prefiro chamar, Briga de Rua, tanto quanto um outro que foi Double Dragon, Final Fight CD ficou marcado para mim com um ponto extremamente negativo, assim como a versão do arcade ou a versão do Super Nintendo.
O seu hitbox não é tão bem encaixado e, por vezes, os inimigos atacam de uma forma completamente injusta para com o jogador se o mesmo não tomar um cuidado devido, principalmente se você erra um golpe e dois inimigos dão dois socos seguidos, você não tem tempo de reagir e acaba morrendo por besteira.
Apesar disto, o título vale a pena ser conhecido por aqueles que nunca jogaram Final Fight ou, se conhece, pegar a versão que saiu para o Mega CD e jogar uma partida, principalmente pelo fato que esta é a versão mais completa nos consoles 16-bit, sem levar em consideração a versão que saiu para o X68000, porque é um computador e não console.
E aproveite, estamos fazendo lives de 35 jogos do Mega Drive para comemorar os 35 anos do sistema.