Eu acredito que boa parte dos leitores desta humilde página deve ter sido enganado pelas capas dos jogos eletrônicos. Isto já aconteceu pelo simples fato que estas capas foram criadas para nos dar a ilusão que os jogos que estão contidos dentro das caixas são a coisa mais foda que você vai jogar.
E isto não é nenhum erro por parte do pessoal do marketing, na verdade, se faz necessário para conseguir vender aquele produto que os programadores criaram com tanto afinco. E, claro, as vezes as capas nos vendem coisas que não merecem o nosso rico dinheirinho, mas por conta delas, acabamos levando este ou aquele jogo porque, enfim, somos completamente convencidos que este jogo vai ser do caramba.
A arte de manipular a mente das pessoas para consumir um produto é algo que bem dominado por muitas empresas dos anos de 1980 e 1990, principalmente ali nos tempos do Atari, onde a gente era obrigado a ter uma boa imaginação para conseguir encaixar a capa que nos era dada com os jogos que estava na tela.
Uma das coisas que eu achava mais interessante era que muitas das capas NADA tinham a ver com os jogos que haviam sido desenvolvidos, um dos casos mais clássicos disso são as capas dos Mega Man 1 e 2 em suas versões americanas, como vocês podem ver abaixo.
Aí fica a pergunta: Será que o artista por detrás desta capa não jogou o título em questão? E se jogou, como chegou nesta composição? E como diabos a Capcom da America aprovou a arte em si?
Um outro exemplo que eu poderia colocar aqui seria deste jogo: Beast Wrestler, do Mega Drive.
E outros jogos como estes abaixo, do Mega Drive também.
Claro que existem muitas capas para os mais diversos sistemas, mas quis colocar aqui apenas algumas para não atochar o texto só de imagens.
Apesar da viagem que temos num caso desses, em outros momentos vemos as capas e ficamos cismados, querendo saber um pouco mais sobre o jogo e as fotos minúsculas que ficam na contracapa até ajudam um pouco, fazendo-nos imaginar como seria o título em questão.
O ruim era quando estas artes eram lindas, poderosas, maravilhosas, mas ao colocar o jogo no sistema e passar um tempo com ele, o que saia de nossas bocas era: “Que jogo bosta.”
A sensação que isso dava, de ter sido passado para trás, é algo que você não esquece por um longo tempo, ou, vou falar a verdade, eu nunca me esqueci as vezes que eu fui passado para trás não tão somente por conta de capas, mas, também, pelas revistas de videogame.
Vocês tiveram experiências ruins com quais capas? E quais aquelas que realmente conseguiram entregar o conteúdo da caixa?
