Certamente vai ter alguns jogos aqui do Mega que você conhece. Alguns outros, assim espero, que você nunca viu na vida. Se pelo menos um não estiver na sua lista de jogatina, acredito que a função desta postagem terá surtido efeito.
Então bora conhecer alguns títulos do Mega Drive e como seria bom jogá-los, seja no emulador, seja no console real?
1 – El Viento
Um daqueles jogos de aventura que, assim como muitos outros, deve ter passado batido pela grande maioria, traz para o jogador o controle de Annet, uma sacerdotisa dotada com a habilidade de usar bumerangues e magia num mundo baseado onde tem a mistura entre gangsters e deuses malignos com um pezinho na mitologia de Cthulhu, criado pelo mítico H.P. Lovecraft.
Se o jogador gosta de uma ação rápida, e uma história que parece até batida, este jogo é uma boa para se pegar.
PS: El Viento é continuação de Earnest Evans e tem como sequela o Annet Futatabi para o Mega CD.
2 – Toejam & Earl
E dois funkeiros espaciais, por descuido de um deles, acabam por cair acidentalmente na Terra e agora a missão deles, ao som do mais puro funk americano, é encontrar as peças da nave deles que se espalharam por aí.
Essa premissa não parece ser nada empolgante, assim como a imagem do jogo por si só, mas a procura pelas peças da nave num mundo dividido em diversos níveis contra os mais loucos humanos se torna bem bacana, principalmente se for jogado de dois.
Este é um dos poucos jogos, senão o único, que a visão de cima pode ser compartilhada no Mega Drive. Enquanto um está num nível X, outro jogador pode estar no nível Y e a diversão continua.
O título até teve uma continuação chamada de ToeJam & Earl in Panic on Funkotron, mas não ficou assim tão legal quanto o original.
https://youtu.be/nR33Y_AkOWw
3 – Gynoug
Um jogo de navinha que você não usa navinha. No controle de um anjo, ou de um cara com asas, você tem de enfrentar as coisas mais bizarras que uma tela de videogame já produziu.
Uma mistura louca de metal e carne, seres gigantes fundidos a trens também do mesmo tamanho e caveiras demoníacas flutuando durante a fase, é esse tipo de coisa que você vai encontrar durante o jogo.
Mas é um jogo de navinha bem desafiador e que merece a jogatina!
https://youtu.be/lynWYJ_ea24
4 – Growl
Aquele jogo que quer ter seu cantinho no terreiro dos outros títulos de Briga de Rua e, até consegue bem.
Você é um primo do Indiana Jones e sua missão é acabar com os contrabandistas de animais de uma selva da melhor maneira para lidar com isso! Com lança-foguetes e muita porradaria.
É o tipo de jogo que você fica à frente da TV e senta a porrada nos bandidos até eles pedirem perdão, mas você vai deixá-los a própria sorte até serem pisados por elefantes e com uma satisfação no rosto irá continuar a sua defesa para com a selva e seus animais “indefesos”.
https://youtu.be/fvybKqmIoZE
5 – Krusty’s Super Fun House
Tem gente que despreza esse jogo, odeia, acha um título horrendo da Flying Edge, e eu posso até concordar com você, meu caro amigo leitor que já está saindo do artigo aqui por eu citar esse jogo, massssssss, calma lá!
Conquanto pareça ser chato e com uma música escrotamente ruim, para aqueles que gostam de quebra-cabeça e gostam de Lemmings, tem de dar uma chance ao palhaço ranzinza dos Simpsons.
Bart, como fã de Krusty, está lá para ajudar a acabar com os ratos safados – e serve para chamar a atenção dos fãs de Simpsons, que na época eram ainda mais famosos que hoje em dia!
Se não gostar, pode apagar a ROM, eu deixo.
6 – World of Illusion
Muitos por aí, mas muitos mesmos, jogaram o Castle of Illusion, um dos maiores clássicos do Mega Drive, mas, CERTAMENTE, nunca foram atrás de suas continuações, como, por exemplo, Land e o Legend of Illusion, o primeiro sendo lançado para o Master System e o Game Gear, e o segundo também lançado para os dois sistemas da SEGA, sendo que a versão de Master System exclusiva para o Brasil.
O World of Illusion veio para trazer os dois maiores únicos da Disney juntos num único jogo e que título, diga-se de passagem.
Enquanto jogando-se de um player, a jogabilidade muda dependendo do personagem, de dois jogadores, o jogo muda bem, onde o título se torna completamente cooperativo, coisa rara no mundo dos jogos até então.
Se você chegou a jogar este título nos idos de 1990 e se apaixonou por ele, ótimo, e se jogou com o amiguinho, melhor ainda. Se você ainda o fez, o que está esperando? Está perdendo um jogão.
https://youtu.be/1-STaI1w864
7 – The Ooze
Este jogo é estranho? Com toda certeza que é, mas The Ooze, em sua completa estranheza, traz uma jogabilidade única.
Controlando um carinha que foi deixado para morrer num tanque de lixo tóxico porque descobriu os planos maléficos de uma corporação maligna (o nome da empresa é The Corporation, então bota medo em qualquer um), ao invés de virar uma gororoba qualquer, ele acaba se transformando no Ooze (seria a mesma substância que fez as Tartarugas Ninjas se transformarem??), uma criatura sem forma que tem duas coisas que o levam para frente, se vingar dos FDP que jogaram ele num tanque cheio de tóxicos e tentar voltar a ser humano.
Com sua disformidade, você vai avançando as fases – que são basicamente vários labirintos-, matando, sugando e fazendo os seus inimigos pagarem pelos seus pecados… e… cara… eu já tinha meio da Coisa, imagina uma Coisa que pensa!
https://youtu.be/vJK4RBvU2iM
8 – Dynamite Headdy
Dynamite Headdy é aquele jogo que é um dos menos conhecidos ou comentados da Treasure por aí. Muito se fala do Gunstar Heroes, do Guardian Heroes, Silhoutte Mirage, Radiant Silvergun, McDonald’s Treasure Land Adventure e, até esmo, o Yuu Yuu Hakusho: Makyou Toitusen, mas esse aqui em particular, onde temos as desventuras desloucadas do Headdy é algo que passa batido.
É um jogo que leva o Mega Drive bem ao seu limite gráfico, tem uma jogabilidade diferente, para dizer o mínimo, e a sua primeira fase já faz o jogador bater a cabeça na parede e, literalmente, perder ela!
Uma das coisas interessantes é que o jogo tem um “q” de Kid Chamaleon, porque é com as diversas cabeças que se encontra ao longo das fases que fará você seguir adiante, digamos que Dinamyte Headdy se inspirou fortemente no jogo da SEGA e num certo jogo de uma bolinha rosa da Nintendo.
https://youtu.be/r-im1AdLyBs
9 – Pulseman
Dois anos antes de uma tal de Game Freak lançar um troço chamado Pokemon Red and Blue, a empresa trouxe ao mundo joguinhos fofinhos como Quinty, para o NES e Jerry Boy, para o Super Nintendo.
E veio, então, o Pulseman, um jogo eletrizante, literalmente falando, onde o jogador vai estar na pele de um ser meio humano e meio digital por conta de um cara que inventou uma forma de Inteligência Artificial que começou a se desenvolver no mundo digital, acabando por serem chamados de C-Life.
O doutor, chamado Doc Yoshiyama, doido das pedras, igual a gente aí que se casa com boneca de plástico, se apaixona por uma C-girl (cam-girl?) e acaba tendo atos eróticos com a sua própria criação e, o resultado deste amor (cof, cof) surgiu esse garoto meio humano, meio C-life, chamado Pulseman, que poderia existir nos dois mundos.
Só que o pai dele – como poderia ser diferente? – ficou doido de pedra e resolveu voltar para o mundo humano e assim dominar tudo, e o que acontece? Temos aí a briga entre pai e filho. E o resto é um jogo de plataforma muito bom que vale a pena você pegar a ROM, atochar no seu everdrive e jogar até dar choque!
https://youtu.be/CKQ4lp2e7Qw
10 – Alien³
Alien³ não foi um daqueles filmes que agradou os fãs dos dois primeiros, como diria o meu avô em tempos idos, ora porra, nem o segundo Aliens agradou os fãs do Alien original e aí vemos o quão desagradados são os fãs de Alien em cada época os filmes foram lançados.
Até onde eu me lembro, o Alien³ do Super Nintendo e o do Game Boy são bem diferentes do Alien³ do Mega Drive que deu base para a versão do Master e do NES e pensem como os jogos são bem diferentes entre si.
Mas vamos ficar por aqui com o Alien³ do Mega Drive, que usa parte da história e cenários do filme, com armas e a quantidade absurda de Aliens do segundo filme e o que temos?
JOGO DIFÍCIL DA PESTE com esse negócio de achar os prisioneiros, com o tempo contra você e ainda procurar a saída! Dá não, coisa insana, jogo desonesto do diabo. Porra, estou puto já. Ah caramba, faltou mais um para pegar! E esses aliens que aparecem do nada?
Se você gosta deste estilo de jogo, onde a sua paciência vai ser testada, assim como a sua memória, Alien³ está sob medida para você!
https://youtu.be/IPPeno1w3nY
11 – Crusader of Centy
Ahhhh, eu queria jogar Zelda, mas eu só tenho um Mega Drive! Meu amiguinho, minha amiguinha, os seus problemas acabaram.
Crusader of Centy é um delicioso Action-Adventure a la The Legend of Zelda que vai deixar você satisfeito em jogar um título da “Nintendo” sem ser da mãe do Mario no Mega Drive.
E não por acaso, é um título, digamos assim, bem escondido, porque ele veio a ser lançado em 1994 no Japão – nos EUA em 1995 e sem ao menos ser lançado no Brasil.
Por ter um pouco de texto em inglês, e ser pouco falado nas revistas brasileiras, o nosso zeldinha do Mega não teve grandes chances de ser conhecido bem no Brasil.
https://youtu.be/eAHljnseA-w
12 – Dashin’ Desperadoes
Data East é famosa por jogos como Captain America and The Avengar e o Side Pocket – e não dúvido que este último foi o mais jogado em toda a história do Mega Drive aqui no Brasil – e não seria de admirar que poucos conhecessem Dashin’ Desperadoes.
Fui apresentado a este jogo a uns dois bons anos por um certo Lenhador e eu e o Alex jogamos numa live e que jogo divertido.
Jogando sozinho, você tem de percorrer um cenário 2D numa corrida insana contra a CPU, com os mais diversos obstáculos e armadilhas – que também podem ser usadas por você ou pelo inimigo.
Mas a magia do jogo está quando os dois jogadores entram na pista e a briga fica tão insana quanto se estivesse jogando uma partida de Mario Kart.
Um jogo divertidíssimo que vale a curtida!
https://youtu.be/lkZyFqBNWnc
13 – Flink
Você curtiu The Adventures of Lomax do PSX? Como assim você não conhece Adventure of Lomax? Um jogo que faz parte do universo dos Lemmings e que você é um aventureiro Lemming? Ah, mas isso não vem ao caso, porque Flink, ou The Misadventures of Flink, é o jogo base para este título do PSX.
Saindo para Amiga CD32, Sega CD e Mega Drive, Flink é um título de aventura que mostra o que o sistema 16-bit da SEGA consegue fazer com jogos 2D.
Ele tem um “q” de Mario, mas se difere porque você pode usar magias durante todo o jogo, trazendo uma mecânica bem diferenciada.
Flink é uma daquelas pérolas raras do Mega Drive que, infelizmente, não teve lançamento no Brasil, mas que vale a pena a conferida!
14 – Starflight
Você é fã de Jornada nas Estrelas (me nego a digitar Star Trek)? Gosta de Ficção Científica? Gosta do espaço? Queria ser um explorador espacial, mas a ciência da Terra prefere criar o botox e bota de duas frentes? Seus problemas acabaram, pois tenho aqui um jogo que vai acabar com essa sua angústia de estar preso na Terra Plana!
Starflight dá ao jogador a possibilidade de controlar uma nave estelar com uma missão, salvar Arth, uma colônia da Terra (Earth) que pode ser destruída por conta das explosões solares que estão acontecendo em outras estrelas e que, provavelmente, vai acontecer com a estrela de Arth.
No controle da nave, você poderá explorar ao todo 270 sistemas estelares e num total de 800 planetas! Já imaginou o desafio que você vai ter? Com oito raças que estão por aí, cinco delas você pode usar como tripulantes de sua nave, e outras três podem ser suas aliadas, ou inimigas.
Como numa grande ópera espacial, Starflight é o local perfeito para você se perder no espaço.
https://youtu.be/oSEC8_qDNxs
