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FrostPunk, que jogo desafiador [XO]

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Eu já joguei muitos títulos RTS na minha vida, mas FrostPunk é pedreira demais, mesmo no nível zangado, digo, easy.

O inverno sem fim.

Estamos num mundo alternativo dos anos de 1800, onde, por conta das erupções dos vulcões Krakatoa e Tambora, a Terra é uma verdadeira bola de neve e os sobreviventes de Londres são obrigados a migrar da cidade e construir pequenas vilas-cidades para se proteger do frio invernal que promete exterminar toda a raça humana.

Por conta disto, o jogo mostra em sua jogabilidade um quê um tanto quanto desesperador, pois todas as suas ações devem garantir a sobrevivência de seus comandados, mas não tão somente elas vão te ajudar a manter viva a sua cidade.

O título é tão perverso nos diversos problemas que ele manda para o jogador que, sério, só pude começar a fazer este review jogando no Fácil para poder compreender melhor as mecânicas do jogo.

O frio está vindo

Por conta da constante ameaça do frio, você, como comandante da vila, tem mais do que a obrigação de manter todos os seus comandados aquecidos e lutar contra o tempo para que todos os objetivos sejam alcançados, alguns deles me fizeram desistir de seguir em frente nos cenários.

Frostpunk
Saber como anda a temperatura nas construções é importante.

O jogo conta com três possibilidades de jogatina. Um modo história, onde você vai compreender um pouco melhor o que acontece no mundo de FrostPunk. Um modo Selecionar Cenário, onde você vai escolher entre Um Novo Lar, As Arcas, Os Refugiados e A Queda de Winterhome.

Até o presente momento só consegui fechar o primeiro cenário, Um Novo Lar, pois o segundo, As Arcas, os requerimentos das missões ficaram quase impossíveis de se fazer, mesmo no Fácil, os outros dois ainda preciso testar.

E a terceira possibilidade de jogatina é Modo Sem Fim, onde você pode escolher o caminho da resistência, aqui sendo este o modo carrasco ou a serenidade, este você tendo menos trabalho com as intempéries do tempo.

Cada decisão é importante

E como o é. Não sei quantas dezenas de vezes tive de ir para um save anterior para repensar naquilo que eu teria de fazer em FrostPunk. O jogo não dá um pingo de trégua para o jogador, mesmo aqueles experimentados com o estilo RTS.

A exploração tem de ser comedida no jogo.

Quando você acha que está tudo tranquilo, que os seus comandados estão trabalhando bem com os comandos efetuados há vários dias atrás, o título nos traz uma decisão única que pode acabar com toda a “tranquilidade” por detrás daquele cenário.

E aí, já viu… ou é game over ou vamos a mais um reset.

Um deserto desolador e melancolia

Os cenários de FrostPunk estão a par com a temática do jogo, trazendo um isolamento sem igual dos sobreviventes de Londres no Deserto Gélido e como ao usar os seus patrulheiros, as coisas parecem só piorar a cada dia.

Os controles foram bem adaptados para o XBoX One, creio que o mesmo deva ser dito para o PS4, e, assim, mesmo na falta de um teclado e mouse, dá para conseguir acessar bem rapidamente as árvores de decisões do título sem maiores percalços.

A sua trilha sonora, no entanto, é um dos grandes destaques no jogo, a imersão que a mesma dá para o jogador algo fora do comum, pois você acaba sentindo a angústia e desolação que aqueles personagens, comandados por você, está passando e que o futuro não é tão claro quanto a neve que cai constantemente na alma de cada um.

FrostPunk é uma produção da 11 Studios e foi lançado primeiramente no Windows em 2018. A versão de Console saiu dia 11 de outubro para o XBoX One e PS4.

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