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Ministério da Cultura vai investir na produção de jogos.

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Game XP
Imagens Oficiais

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Cultura – no qual foi apresentada durante a Game XP -, o ministério vai desenvolver políticas públicas na produção de jogos em território nacional.

A pesquisa aponta os seguintes dados:

  • As indústrias do segmento estão presentes em todas as regiões do país, com maior concentração em São Paulo e no Rio de Janeiro (41,6%);
  • O país produziu neste ano 946 jogos, entre eles de entretenimento e educativos;
  • 43% deles para dispositivos móveis;
  • Os dados mostram que o número de empresas do cenário cresceu 182% em quatro anos.

Assim demostra uma crescente indubitável no cenário gamer brasileiro no que tangencia a produção e distribuição de jogos no país e, principalmente, pelo fato de um pouco menos da metade serem para dispositivos móveis, os mesmos acabam sendo conhecidos mundialmente pelo AppStore ou GooglePlay.

Uma pesquisa da NewZoo, empresa internacional do setor de games, apontou que existem 2,3 bilhões de jogadores no mundo. O faturamento da indústria global de jogos em 2017 foi de US$ 121,7 bilhões (R$ 504,5 bilhões), o triplo da indústria do cinema e sete vezes mais do que a da música.

Durante a apresentação, o ministro informou que o Brasil é o 13° maior produtor de games do mundo e o maior da América Latina. Em número de consumidores, o país está em terceiro lugar, com 66 milhões de jogadores. Para Leitão, os dados representam um horizonte muito promissor. ​

“O Brasil está demonstrando grande vocação [para a área]. Mesmo sem ter política pública, mesmo sem ter nenhum tipo de ajuda mais sistemática, o setor começou a se estruturar e aumentou muito nos últimos anos a sua maturidade”, diz.

Por causa dos resultados da pesquisa, em outubro, o Ministério pretende lançar uma política nacional de games com o objetivo de fomentar o crescimento dessa indústria. Segundo ele, R$ 100 milhões serão investidos em linhas estratégicas de desenvolvimento e produção de jogos, desenvolvimento e produção de conteúdo em realidade virtual e realidade aumentada, lançamento de jogos, aceleração de empresas, além de mostras e festivais, infraestrutura e tecnologia, e formação e capacitação.

Quer dizer, resumidamente, você que é desenvolvedor, solo ou com empresa, ou que está trabalhando para criar um evento gamer, existe uma boa chance de conseguir uma ajuda do governo federal nesta seara, na forma de linhas de crédito ou em concursos públicos para disputar uma parte do fomento.

Isto é algo bom para o Brasil que, quanto melhor inserido no mercado gamer – não apenas em consumo, mas em desenvolvimento -, maiores são as chances de vermos produtos inéditos de empresas americanas, europeias e japonesas aparecendo em primeira mão para gente.

Fonte: Folha e Olhar Digital

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