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A Brasil Game Show em 2017

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A Brasil Game Show é considerada a maior feira de jogos eletrônicos da América Latina e ano após ano vem crescendo de uma maneira que vem atraindo cada vez mais pessoas de todo Brasil e, com isto, empresas ao redor do mundo acabam mostrando um certo interesse para com a feira.

Empresas como a Ubisoft, Microsoft e Sony, todos os anos, vem apostando pesadamente na feira, dispondo de stands gigantescos que chamam a atenção dos milhares de pessoas que passam todos os dias nos corredores montados na BGS. É ali, nas muitas intermináveis filas, que vemos aquele brilho nos olhos de muitos gamers apaixonados que esperam aquele momento para experimentar alguns jogos que só irão ter uma demo dali alguns meses ou, até mesmo, os títulos já tem uma demo disponível numa Live, PSN ou Steam, mas o pessoal da Brasil Game Show consegue trazer algo diferente para que possamos nos deleitar.

Brasil Game Show

A feira de jogos, ainda, conta com um espaço para os E-Sports, campeonatos de jogos eletrônicos disputados por equipes ou jogadores individuais, onde estes jogam os mais diversos títulos, como CS:GO, Dota 2, OverWatch, entre tantos outros. O espaço do E-Sports está se tornando tão importante que canais exclusivos de esportes tradicionais estão transmitindo estes eventos ao redor do mundo.

O outro espaço que chama muita atenção é a área indie, onde este, para muitos gamers fora e dentro da feira, é o local que, diga-se, que salva a feira. Conquanto temos demos ou, até mesmo, lançamentos das duas grandes plataformas – PlayStation 4 e XBoX One -, muitas vezes os jogadores se cansam do mais do mesmo e, aí, é onde entra os indies.

Desde jogos bem simples de se jogar, vários títulos educativos, temos aqueles que se destacam e fazem nos encher os olhos, muitas vezes com um misto entre surpresa e nostalgia e que, ali, dizemos: “Este jogo valeu a pena conhecer.”, um deles, por exemplo, foi o Esquadrão 51, outro foi o Dólmen, dois grandes jogos que, em seus estilos, chamaram muita atenção da Comunidade Mega Drive.

Brasil Game Show

O local do Meet & Greet estava próxima da BGS Talks, mas a mesma era atrapalhada pelo som muito alto da área de E-Sports, fazendo com que o momento de prazer que nós, visitantes da BGS, tínhamos em conhecer os nossos ídolos, tirando fotos ou fazendo perguntas, ficasse aquém do esperado. A Comunidade Mega Drive fica na esperança que no próximo ano, a área do BGS Talks e do Meet & Greet tenha uma acústica melhorada ou, pelo menos, que diminuam o som da área do E-Sports.

Mas claro que além de todo o entretenimento disponível para os visitantes da BGS 2017 durante quase todo o dia, tínhamos locais extremamente adequados para relaxar, uma praça de alimentação bem sortida para qualquer um que tivesse uma boa grana no bolso, sim, não é barato comer dentro da BGS, claro que isto se dá porque as empresas têm de pagar pelo espaço e, por conseguinte, tem de aumentar os preços para se pagarem. Nestes eventos sempre é bom ir preparado.

Ainda havia na BGS a área de compras, ali entre jogos, camisas, bonecos e canecas, o frequentador da feira tinha muito o que poderia escolher e com o que poderia gastar, se o bolso pudesse comportar.

Brasil Game Show

Uma das boas coisas também da feira este ano é que havia um restaurante no mesmo andar da Sala de Imprensa e na sala VIP para aqueles que não queriam gastar muito, encher o buxo e aguentar a andar, ou cobrir, o resto da feira. Os banheiros e a seção de guarda-volumes também ganham o seu devido destaque, o primeiro por serem extremamente limpos, o segundo por contar armários bons e grandes o bastante.

E para aqueles que iam de ônibus ou metrô, a possibilidade de pegar o fretado gratuitamente próximo a rodoviária do Tietê ajudou bastante a quem fazia tal trajeto, este muito bem organizado.

Os únicos pontos que posso considerar negativos se dá na própria sala de imprensa. Tínhamos tomadas para Notebook de sobra, mas a internet não funcionava de maneira alguma – provavelmente porque a banda contratada pela Brasil Game Show não comportou a quantidade de usuários, aqui fica a minha dica, contratem três links de internet e usam mais de dois ou três roteadores com sinais diferentes, assim podendo comportar mais usuários e sem decair tanto a qualidade do sinal -, assim como na própria feira, onde nem Oi, Claro, Tim ou Vivo funcionavam adequadamente – como usuário da Tim, Claro e Oi, testei as três redes em 4G que ficaram aquém do esperado -, fazendo que uma cobertura mais “ao vivo” postando no Instagram ou Facebook fosse quase impossível.

Outra questão que eu não poderia deixar de lado – claro, não é a parte principal da feira, mas que, ainda assim, ficou aquém das minhas expectativas – é o museu do videogame. Apesar de ser um gamer de coração, a minha paixão são os jogos antigos e ter um espaço ali patrocinado pela Buscapé, mas sem nenhum tipo de chamariz, fez que eu ficasse devidamente chateado. Eu entendo que ali não é o ponto principal da feira, mas sem estes consoles antigos não teríamos a feira em si.

Em contrapartida, o apoio da assessoria de imprensa da Brasil Game Show pelo pessoal da Rosa Arrais é indiscutível uma das melhores coisas do evento, todos extremamente atenciosos para lhe ajudar no que fosse preciso. Além da equipe inclusiva de apoio da própria BGS.

Entre os seus altos e baixos, a Brasil Game Show vem se tornando, cada vez mais, um ponto de encontro gamer que, entre outras coisas, tem muito espaço para melhorar. E já estou ansioso para ver estas melhoras futuras na próxima Brasil Game Show, espero que no mesmo bat espaço e no mesmo bat mês.

Parabéns ao pessoal da Brasil Game Show pelo evento.

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