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Ayrton Senna, 25 anos sem ele.

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O nosso Grande Ayrton Senna

O brasileiro já foi muito apaixonado pelo automobilismo, principalmente porque nas décadas de 1970, 1980, 1990 até meados de 2000, o Brasil era muito bem representado.

Tínhamos o Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Rubens Barrichello,Felipe Massa e tantos outros, mas o que ganhou um enorme espaço nos corações de todos os brasileiros, seja por sua perícia fora do comum nas pistas, sua audácia como piloto ou como um exemplo de ser humano – que sim, deve ter tido os seus defeitos, mas não estamos aqui para falar disso -, Ayrton Senna foi, e ainda é, para muitos de nós brasileiros o grande campeão da Fórmula 1.

Ayrton Senna
Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet

Mas perdemos ele muito cedo, no dia anterior a morte de Ayrton Senna, no dia 30 de Abril de 1994, Roland Ratzenberger havia morrido ao bater o carro e um clima pesado estava em torno naquela corrida. Rubens Barrichello sofrera um acidente na sexta-feira, no dia de treinos livres.

E chegou o fatídico 1º de Maio de 1994, onde o Brasil perdeu um grande brasileiro e que ele, para muitos, representava um dos grandes heróis que o Brasil – e seu povo – tinha orgulho para chamar de seu.

Ayrton Senna
Ayrton Senna momentos antes do seu acidente fatal.
San Marino Grand Prix, Imola, 1º de Maio de 1994

Sempre gostei da Fórmula 1 porque fui acostumado a acordar domingo e ir ver a corrida onde o Ayrton Senna iria fazer das suas no começo da década de 1990. Adorava ver ele correndo nas pistas molhadas das chuvas que caiam torrencialmente e que, para ele, não era nenhum impeditivo para correr tão rápido quanto em pista seca.

O via com uma admiração ímpar – assim como eu o fiz na Copa do Mundo de 1994 -, pois ali, com os olhos de criança, via alguém que queria, acima de tudo, dar orgulho ao país que ele nascera.

Todo final de corrida era uma festa, a música da Globo em homenagem a ele, a bandeira trêmula do Brasil em suas mãos e os festejos no podium eram extremamente mais alegres quando Ayrton Senna estava lá, os outros pilotos, sisudos demais, cavalheiros demais, polidos demais.

Esta imagem maravilhosa…

Com Ayrton Senna e o Rubinho – quando podia – mostravam que a Fórmula 1 poderia ser competitiva. Muitos diziam que não havia pontos de passagem em diversas pistas, mas o que nós víamos? Ayrton Senna achando ponto ou forçando o ponto ali mesmo, na hora, no mano-a-mano.

E, o mais legal acima disto tudo, era a possibilidade de jogar um título com o nome dele: Ayrton Senna’s Super Monaco GP II, isto para um fã, era o Cálice Sagrado e mesmo que o jogo fosse bem frustrante até se pegar o jeito, ali era uma outra forma de ter o Ayrton na sua sala ou no seu quarto até que a próxima corrida da Fórmula I viesse a acontecer.

25 anos de muita saudade por um dos melhores esportistas brasileiros que o Brasil já teve. Agradeço por todos os sábados e domingos que você me animou Ayrton, saudades muitas.

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