Uma coisa é certa, Street Fighter II foi um verdadeiro fenômeno mundial no que se diz sobre jogos eletrônicos. Quando foi lançado em 1991, talvez por conta da ruindade do Street Fighter I, talvez por sua incrível jogabilidade, sons e gráficos, Street Fighter II explodiu de uma forma avassaladora e, até mesmo, um tanto inexplicável.
Se você foi criança, adolescente – até mesmo adulto – lá pelos idos de 1991, certamente chegou a ouvir alguém dizendo haduguem, ryu, guile (não gaiou, como se diz corretamente nos dias de hoje), Blanka, minitaxi ou Tiger Robocop. Com o nosso inglês parco, a gente desenrolava enrolando a nossa língua e, desta forma – e de alguma forma – acabávamos no meio desta muvuca com crianças e adolescentes lutando, a cada segundo, contra a terrível máquina indolente e papadora de fichas ou com um amiguinho muito melhor que a gente.
As casas de fliperama que ficavam na rua, ou nos Shoppings, em alguns bares, rodoviárias viram uma turba ensandecida querendo conhecer, querendo jogar, querendo chegar no final e estapear M. Bison, se fosse o americano, ou Vega, se fosse no japonês. A cada vitória mais tempo de jogatina e menos dinheiro do pão gasto, a cada derrota, um coração batendo a mil e esperando ter uma chance a mais no segundo round. Street Fighter II era assim.
A sua primeira versão, Street Fighter II – The World Warrior, nos trouxe 8 lutadores jogáveis, Ryu, Ken, E. Honda, Blanka, Guile, Chun-Li, Zangief e Dhalsim e quatro chefes que não podiam ser escolhidos Balrog, Vega, Sagat e M. Bison e esta foi a versão lançada no Super Nintendo em 1992. O Mega Drive viria a receber em 1993 o Street Fighter II’: Special Champion Edition, com elementos de Street Fighter II Turbo, do SNES, quanto a Champion Edition do Arcade, com o modo Champ assim como o modo Hyper baseado no Hyper Fighting, enfim, um jogo bem completo!
E foi por conta de Street Fighter II que a SEGA se viu “obrigada” a lançar um controle para se fazer jus a jogatina deste título, trazendo ao mundo o controle de 6 botões do Mega Drive, considerado por muitos, um dos melhores já feitos.
Claro que, além do jogo original, ainda tivemos o Champion Edition, que permitia o controle dos chefões, a Rainbow Edition, – Street Fighter II de Rodoviária – um hack da Champion Edition que permitia várias coisas loucas, como hadouken teleguiado e a troca de personagens no meio de uma jogatina.
O último título antes da série receber o Super em seu nome foi Street Fighter II’ Turbo: Hyper Fighting, lançado para os arcades em 1992, com algumas melhorias e dentre elas algumas baseadas no Street Fighter II de rodoviária, olha aí os piratas fazendo a diferença!
Uma franquia sem igual, Street Fighter merece toda atenção de qualquer fã de jogos de luta e é isto que iremos fazer durante estas duas semanas. Muitos textos e jogatina sobre Street Fighter aqui na Comunidade Mega Drive! Confiram abaixo um vídeo do segundo dia de jogatina, desta vez de Street Fighter II de arcade lá no nosso canal.